A muxinga* come nas escolas, universidades, repartições públicas, empresas e onde quer que haja negros, mulatos, crioulos, bantos, quimbundos, nagôs, iorubás. Já deixaram o banzo* nos navios negreiros, senzalas, quilombos e hoje buscam espaço nesse Estado que era pra ser de todos. Brasileiros. “Você não poderia cortar, alisar ou dar um jeito nesse cabelo? Sabe, pra ficar com uma aparência melhorzinha.”, pede com cortesia a sinhá e o sinhô do século XXI. Preocupam-se com a imagem de suas Casas Grandes. São depois taxados de racistas esses sinhôs, imaginem só se não são umas pobres vítimas do “politicamente correto”, eles, tão acostumados ao politicamente torpe. Tranças, dreadlocks, blackpower, bantu/knots ou coquinhos, longos ou altos crespos emaranhados. Sarara crioulo. Com tanga ainda pitam diamba* em cachimbo,…